D. João chega com sua comitiva ao Brasil em 1808, transformando o Brasil em Reino Unido de Portugal e Algarves. Muitas melhorias foram realizadas no Rio de Janeiro, tornando-se uma cidade “à moda européia”. Mas, com a Revolução do Porto em 1820, D. João teve que retornar a Portugal, deixando aqui seu filho Pedro. Com a pressão da Metrópole, que queria que o Brasil voltasse a ser uma simples colônia, e o apoio dos brasileiros, D.Pedro acabou se tornando o primeiro Imperador do Brasil ao proclamar a Independência.
Várias lutas foram travadas para manter a Independência até que ela fosse reconhecida por Portugal. A primeira Constituição foi outorgada por D. Pedro I, mas ele vai se tornando
cada vez mais autoritário, e também mais impopular, tendo que combater várias revoltas
internas. Finalmente ele abdica do trono e volta para a Europa, deixando aqui seu filho, de
apenas 5 anos. O Brasil é então governado por Regentes, até que em 1840 foi antecipada
a maioridade do jovem Pedro, que aos 14 anos inicia o Segundo Reinado.
Em abril de 1840 o príncipe herdeiro é aclamado Imperador com apenas 14 anos de idade.
Ele iria governar o Brasil por quase 50 anos, e neste período apareceram o café e as
estradas de ferro, inicia-se a industrialização e o Brasil participa da Guerra do Paraguai.
Com o crescimento do movimento abolicionista, a princesa Isabel acaba assinando a lei
Áurea e libertando os escravos em 1888. Mas o fim da escravidão marcaria também o fim
do período imperial. Daí para a República seria apenas uma questão de tempo.