Este volume se inicia apresentado os habitantes que aqui já se encontravam quando da chegada dos portugueses. Depois, mostra a evolução das campanhas marítimas portuguesas, que culminaram com o descobrimento do Brasil em 1500. Os primeiros contatos e as tentativas de proteção à nova terra dos enforcados, até o início da colonização efetiva com Martim Afonso de Sousa e a posterior criação das Capitanias Hereditárias. Finalmente, são apresentados os primeiros Governadores- gerais, a chegada dos jesuítas, as lutas contra os invasores estrangeiros, chegando até a formação da União Ibérica.
Com a União Ibérica, os inimigos da Espanha passaram a atacar o Brasil, como os ingleses, franceses e holandeses. Os holandeses, sob o comando de Maurício de Nassau, chegaram a dominar sete Capitanias brasileiras e mais de mil quilômetros de costa. Perdendo o monopólio dos escravos, Portugal buscou escravizar os índios, contando para isso com os Bandeirantes, que mais tarde seriam usados ainda para desbravar e aumentar o território à procura de ouro e riquezas. Com as conquistas dos Bandeirantes e as lutas e tratados no sul e no norte, o Brasil começava a ter a definição do seu território.
Após revisar o volume anterior, este volume mostra como os Bandeirantes acabaram descobrindo ouro no interior do Brasil. No meio da riqueza e da grandeza artística do barroco, os pesados impostos começavam a gerar revoltas na população, como as de Filipe dos Santos, de Manuel Beckman e, principalmente, a Inconfi- dência Mineira , que era organizada por intelectuais e homens influentes da cidade, mas que acabou sendo liderada por um alferes, que era dentista. Delatado o movimento, seus organizadores foram presos e deportados; Tiradentes, o alferes, foi executado; mas a lição da Inconfidência havia direcionado o Brasil à liberdade dominação de Portugal sobre a colônia nunca seria a mesma.